quarta-feira, 21 de maio de 2014

Morre Gordon Willis, diretor de fotografia da trilogia O Poderoso Chefão



Duas vezes indicado ao Oscar, Gordon Willis morreu neste domingo, 18, aos 82 anos. Não há informações sobre a causa da morte, de acordo com a agência de notícias Reuters. A Sociedade Americana de Cinematografia (ASC) publicou uma nota nas suas redes sociais lamentando o ocorrido.

“É uma perda monumental. Foi um dos gigantes que mudou totalmente a imagem dos filmes”, disse no comunicado Richard Crudo, o presidente da ASC. “Nada que foi rodado antes de O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão 2 tinha esse aspecto.”

Willis trabalhou na trilogia criada por Francis Ford Coppola. Na terceira e última parte da franquia, lançada em 1990, ele foi indicado ao Oscar de Melhor Fotografia. A outra indicação foi conseguida com o trabalho ao lado de Woody Allen, no filme Zelig, de 1983. A Academia entregou ao diretor de fotografia um Oscar honorário em 2010.



Considerado um dos mais influentes do cinema, ele era chamado de “mestre da escuridão”, pelo uso das sombras nos filmes, seja em produções em cores ou em preto e branco. Ele também trabalhou no suspense Todos os Homens do Presidente (1983) e teve uma frutífera parceria com Allen. Além de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Willis trabalhou em Manhattan (1979),Broadway Danny Rose (1984) e A Rosa Púrpura do Cairo (1985).





Gordon Willis, diretor de fotografia da trilogia "O poderoso chefão" (1972-1990) e de obras-primas de Woody Allen, como "Noivo neurótico, noiva nervosa" (1977), "Manhattan" (1979), "Zelig" (1983) e "A rosa púrpura do Cairo" (1985),  morreu aos 82 anos de idade.
A Sociedade Americana de Cinematografia (ASC), da qual Willis fazia parte, divulgou nesta segunda-feira (19), em perfis nas redes sociais, uma nota em que lamenta a morte de Willis. Ele foi indicado duas vezes ao Oscar. Em 2010, recebeu uma estatueta honorária, pelo conjunto da obra.
"É uma perda monumental. Foi um dos gigantes que mudou totalmente a imagem dos filmes. Nada que foi rodado antes de 'O poderoso chefão' e o 'O poderoso chefão 2' tinha esse aspecto", disse o presidente da ASC, Richard Crudo.
Nascido no bairro nova-iorquino de Queens, Willis era conhecido como o "Príncipe da escuridão", por sua habilidade no uso das sombras, até o ponto de que por vezes não se distinguia com clareza o rosto dos personagens.
Willis participou, ao lado de Alan J. Pakula de grandes filmes, como "Todos os homens do presidente" (1976), "Klute, o passado condena" (1971) e "A trama" (1974).
"Fazer uma fotografia bonita é fácil, é o mais fácil do mundo. Mas uma fotografia que completa uma imagem, de cima a abaixo, em coerência com o conteúdo, isso é o mais bonito. Não se trata de pôr a fotografia na frente da história, mas que faça parte dela", disse Willis sobre seu ofício.
Sete dos filmes nos quais trabalhou no período entre 1971 e 1977 acumularam 39 indicações ao Oscar e ganharam 19 estatuetas.
Com certeza a Arte Perdeu Um Grande Mestre, Um Grande construtor da Arte. Obrigado! por tudo e que você esteja ao lado do Mestre dos Mestres DEUS, e descanse em paz.
Admilson Barbosa, fotógrafo

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 Admilson Barbosa (Minho) Fotógrafo Profissional de Comunicação e Expressão. Oxente!!! Eu Vou é Correr Que Ganho Mais... Não pare de correr!...