segunda-feira, 25 de março de 2013

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fbi foto & vídeo: Aprendi...

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domingo, 24 de março de 2013

Maragogi / Barra - Grande, Alagoas AL

Maragogi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Maragogi
 
"Paraíso das águas"
Pôr do Sol em Maragogi

Pôr do Sol em Maragogi
Bandeira desconhecida
Brasão de Maragogi
Bandeira desconhecidaBrasão
Hino
Aniversário24 de abril
Fundação1875 (138 anos)
Gentílicomaragogiense
Prefeito(a)Luiz Henrique Peixoto Cavalcante (Henrique Madeira) (PTB)
(2013–2016)
Localização
Localização de Maragogi
Localização de Maragogi em Alagoas
Maragogi está localizado em: Brasil
Localização de Maragogi no Brasil
09° 00' 44" S 035° 13' 21" O09° 00' 44" S 035° 13' 21" O
Unidade federativa Alagoas
MesorregiãoLeste Alagoano IBGE/2008[1]
MicrorregiãoLitoral Norte Alagoano IBGE/2008[1]
Municípios limítrofesJaparatinga, Porto Calvo, Jacuípe e o Estado de Pernambuco.
Distância até a capital125 km
Características geográficas
Área333,733 km² [2]
População28 746 hab. IBGE/2010[3]
Densidade86,13 hab./km²
Altitude5 m
ClimaTropical quente e úmido
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,619 médio PNUD/2000[4]
PIBR$ 101 126,375 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 3 813,21 IBGE/2008[5]
Página oficial
Maragogi[nota 1] é um município brasileiro do estado de Alagoas. Localizado a 125 km de Maceió, o município localiza-se no Leste Alagoano e no Litoral Norte Alagoano.
Localiza-se a uma latitude 09º00'44" sul e a uma longitude 35º13'21" oeste, estando a uma altitude de 5 metros. Sua população estimada em 2011 era de 29 280 habitantes, a temperatura média é de 27 graus. Sua economia e baseada no turismo, na pesca e na agricultura. Possui as mais belas praias da costa dos arrecifes entre o litoral sul de Pernambuco e o litoral norte alagoano, sendo considerado por isso um dos mais importantes pólos turísticos regionais.

Índice

[esconder]

[editar] História

Foi criada como vila em 1875, com o nome de Isabel. Mudou o nome para Maragogi no ano seguinte, mesmo nome de um rio que banha a cidade. Em 1892 foi elevada a cidade.
De acordo com dados históricos, a colonização começou quando um sertanejo chegou à região com a família. Ele fugia de uma epidemia e fez uma promessa a São Bento para curar-se. Ao se recuperar, o sertanejo cumpriu o prometido, construindo uma igreja em homenagem ao santo. O local, uma das mais belas praias do município, ganhou o nome do santo, que mantém até hoje.
Maragogi tem grande importância na história brasileira. Holandeses e portugueses disputaram suas terras por vários anos. Mas foram os moradores da Vila de Maragogi - sem recursos, mas com heroísmo - que impediram e desarticularam a tentativa holandesa de desembarque em Alagoas.
Em 1875, uma lei transferiu a freguesia de São Bento para Maragogi. Em maio de 1892 foi elevada à categoria de cidade, desmembrando-se de Porto Calvo. Em 1960, perdeu o distrito de Japaratinga, transformado em município.

[editar] Desativação de minas terrestres

Em 10 de maio de 2010 foi encontrada uma mina marítima durante uma obra de saneamento na cidade, essa mina foi feita pela marinha brasileira durante a segunda guerra mundial para proteger o nosso litoral, como não foram detonadas com o fim da segunda guerra os militares à enterraram perto da praia. [6]. O que esperava-se ser uma botija holandesa com moedas de prata, por conta da rica história de conflitos entre portugueses e neerlandeses, chegou a ser perfurado mas por sorte, não explodiu[7]
A partir disso, oficiais da marinha e até especialistas do Batalhão de Operações Especiais iniciaram prospecção de pelo menos mais sete minas, terrestres e aquáticas.[8] O consenso é de que todas foram plantadas após o ataque de submarinos alemães a um navio mercante brasileiro próximo de Porto de Pedras, que é município vizinho, durante a Segunda Guerra.[9][10][11]

[editar] Rios

Os rios que lhe servem de limites: com Pernambuco o rio Persinunga, com Porto Calvo o rio Carão e com Japaratinga o rio Salgado.
Bacias hidrográficas
  • Do rio Salgado e seus afluentes e brejos, que alcança o mar nos Catités do São Bento;
  • Do rio Maragogi, formada pelo homônimo e seus sistemas flúvio-lagumar do Camacho, ilha do Coelho brejo do Junqueiro e riacho Levadão;
  • Do rio dos Paus ou Ojebire (como lhe chamavam os índios) com seus salgados de manguezais e a restinga do Arisco;
  • Do rio Persinunga, cujos afluentes da margem direita são os riachos Maciáguaçu e Taúba, e da esquerda o rio Timboataba.

[editar] Turismo

Águas cristalinas em Maragogi.
Turismo em Maragogi.
Maragogi é hoje um grande pólo turístico, servindo como porta de entrada para os Estados de Alagoas e Pernambuco e se transformando no segundo maior pólo turístico do Estado. Suas praias têm mar tranquilo, areias alvas e densos coqueirais, destacando-se as de Barra Grande, Burgalhau, Peroba e São Bento. O passeio às galés (piscinas naturais) é imperdível, onde, a 6 km da costa, pode-se observar a Área de Proteção Ambiental onde estão os arrecifes de corais. No turismo rural, vale a pena uma visita ao engenho Marrecas de São Gonçalo, saboreando logo depois a culinária à base de frutos do mar e os tradicionais bolinhos de goma. Entre os eventos locais, destacam-se: o Festival do Marisco, a Abertura do Verão, a festa da Emancipação, a de São Benedito (Peroba), a de N. Sra. da Guia (Barra Grande) e a de São Bento.
A maior atração turística da cidade são as belas praias, de São Bento à Péroba (povoados da cidade), são exuberantes com um verde azulado esplêndido. As piscinas naturais das Galés, no mar, a aproximadamente 6 km da costa, tem águas transparentes onde os turístas se deliciam ao banhar-se rodeados de corais e diversos peixinhos que enfeitam a área com suas infinitas cores.
A cidade dispõe de uma ótima infra-estrutura hoteleira como dois hoteis mais luxuosos de Alagoas o "Salinas do Maragogi" e o "Grand Oca Maragogi Beach & Leisure Resort"..

Notas

  1. Nota ortográfica: Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa, este topônimo deveria ser grafado como Maragoji. Prescreve-se o uso da letra "j" para palavras de origem indígena ou africana (exceções: angico e angical); é também o nome de um rio homônimo na região.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  6. http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=alagoas&cod=14005
  7. http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/10/05/forca-aerea-chega-maceio-para-retirada-das-minas-achadas-em-maragogi-922704491.asp
  8. http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/10/forca-tarefa-nao-encontra-minas-da-2-guerra-em-maragogi-al.html
  9. http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/10/forca-tarefa-nao-encontra-minas-da-2-guerra-em-maragogi-al.html
  10. http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=213472
  11. http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=alagoas&cod=13872

[editar] Ligações externas

Wikisource
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Hino de Maragogi
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sábado, 23 de março de 2013

Transparencia...

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...

Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.

Mas ser transparente é muito mais do que isso.

É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sente...

Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir muros...

Ser transparente é permitir que a doçura aflore, transborde...

Mas, infelizmente, a maioria decide não correr esse risco.

Preferimos a dureza da razão à leveza reveladora da fragilidade humana.

Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da alma...

Preferimos nos perder numa busca por respostas a simplesmente Admitir que não sabemos nada e que temos medo!

Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E assim, vamos nos afundando em falsas palavras, atitudes, em falsos sentimentos...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...

A doçura, a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós...

Uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar...

Porque aprendemos que isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro!

Quando, na verdade, agir com o coração, poupa a dor...

Sugiro que deixemos explodir toda a doçura! Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis!

Chega de tentar controlar tanto...

Responder tanto...

Competir tanto...

Tente simplesmente viver, sentir e amar.

Admilson Barbosa. Fotógrafo 
Obrigado!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Arte e Cultura


A importância da Arte na Cultura





:: Tudo é cultura?

Sim e não, dependendo de usarmos o conceito amplo de cultura ou o conceito restrito. Considerando, em primeiro lugar, o conceito amplo ou antropológico, cultura é o modo como indivíduos ou comunidades respondem às suas próprias necessidades e desejos simbólicos. O ser humano, ao contrário dos animais, não vive de acordo com seus instintos, isto é, regido por leis biológicas, invariáveis para toda a espécie, mas a partir da sua capacidade de pensar a realidade que o circunda e de construir significados para a natureza, que vão além daqueles percebidos imediatamente. A essa construção simbólica, que vai guiar toda ação humana, dá-se o nome de cultura.

A cultura, nesse sentido amplo, engloba a língua que falamos, as idéias de um grupo, as crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a religião, a ciência, enfim, toda as esferas da atividade humana. Mesmo as atividades básicas de qualquer espécie, como a reprodução e a alimentação, são realizadas de acordo com regras, usos e costumes de cada cultura particular. Os rituais de namoro e casamento, os usos referentes à alimentação (o que se come, como se come), o preparo dos alimentos, o tipo de roupa que vestimos, a língua que falamos, as palavras de nosso vocabulário, tudo isso é regulado pela cultura à qual pertencemos. A função da cultura é tornar a vida segura e contínua para a sociedade humana. Ela é o "cimento" que dá unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos e costumes, os mesmos valores.

Deste ponto de vista, portanto, podemos dizer que tudo o que faz parte do mundo humano é cultura.

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:: Cultura ou culturas?


"Operários" (1933), de
Tarsila do Amaral
Devemos falar de uma só cultura ou de muitas culturas? Mesmo dentro de um país, existe uma cultura homogênea, ou várias culturas que se sobrepõem, coexistindo lado a lado?

Na verdade, basta olhar ao nosso redor para sabermos que há muitas culturas dentro de cada país. No caso do Brasil, temos contribuições culturais da colonização pelos portugueses, dos povos indígenas que habitavam estas terras, dos africanos que foram trazidos como escravos, dos imigrantes italianos, alemães, japoneses, coreanos. O que mantém a unidade, entretanto, entre essas várias culturas é a ocupação de um mesmo território, o uso da mesma língua, o compartilhamento de uma mesma história nacional.

É possível, entretanto, falar também de cultura caipira, cultura rural, cultura sertaneja, cultura urbana, cultura nordestina, cultura paulista, cultura carioca e assim por diante, apenas considerando a diversidade geográfica do país e os diferentes tipos de vida de cada um desses grupos.

É só comparar a cultura do Rio Grande do Sul com a do Amazonas para sabermos que as diferenças também são imensas. Do ponto de vista geográfico, o estado do Rio Grande do Sul é dominado pelos pampas, ou seja, por grandes planícies de vegetação rasteira, adequadas para a criação de gado em grandes fazendas. O clima é subtropical, com quatro estações bem demarcadas. O tipo de ocupação dessas terras dá origem à cultura gaúcha, da qual fazem parte o chimarrão, a bombacha, a chimarrita, o churrasco feito a céu aberto, um vocabulário adequado às necessidades e tradições da região. Essa cultura, ainda hoje, é preservada nos Centros de Tradição Gaúcha, que se encarregam de transmiti-la a crianças e jovens, mantendo-a viva no cotidiano de seu povo.

Na Amazônia, ao contrário, a presença da floresta, dos grandes rios e dos igarapés, das várias tribos indígenas levam ao florescimento de uma outra cultura, mais ligada ao modo de vida ribeirinho, dependente da pesca e da coleta. As histórias, as festas, os mitos fazem menção aos animais da floresta que trazem sorte ou azar, mesclando-os a personagens da corte portuguesa.

Leia mais
Leia sobre cultura e identidade

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:: Cultura e arte


Reprodução de obras de arte e artesanato brasileiro

Ao falar de cultura, é possível fazer um corte no sentido amplo do termo e referir-se apenas a alguns aspectos da produção humana, ligados às diferentes práticas artísticas: pintura, dança, música, teatro, literatura, cinema, vídeo, escultura, entre outras. Essa produção cultural, além do caráter simbólico que toda cultura tem, existe independentemente das relações utilitárias e funcionais, ou seja, podemos dizer que elas são inúteis para a nossa vida prática. Um vaso grego, por exemplo, extrapola o valor utilitário de objeto para guardar água, vinho ou óleo. Esse vaso era feito para aparecer, para figurar entre as coisas do mundo, apoderando-se da atenção do espectador, comovendo-o, revelando significados internos que sobrevivem a cada geração. É o reflexo de uma civilização que prezava a simetria, a beleza ideal, o culto aos deuses, a perfeição do fazer artístico e artesanal.

Nesse sentido, então, nem tudo é obra de cultura e é necessário estabelecer distinções entre o que é cultura e o que é entretenimento ou diversão.




"Projectio (Ladder)" (1984),
de Regina
Silveira
Reprodução
Uma obra de arte nos traz um novo conhecimento de mundo.
Esse conhecimento não é lógico e racional, mas intuitivo, concreto e imediato, na medida em que nos faz compreender um sentimento de mundo. Voltando ao exemplo do vaso grego, podemos perceber que ele nos transmite o sentimento de um mundo simétrico, proporcional, razoavelmente estável e seguro. Já uma obra de arte contemporânea, como as anamorfoses de Regina Silveira, em que os objetos do cotidiano são apresentados como sombras deformadas dos objetos que existem no mundo real, nos traz o sentimento de um mundo desordenado, torto, inseguro. Um exemplo mais próximo, o videoclipe, revela a velocidade da vida contemporânea (com mudanças bruscas de cena), a fragmentação e a falta de sentido aparente.

A obra de arte, para ter esse efeito sobre nós, apresenta um modo novo de ver a realidade, porque ela não se refere necessariamente ao que de fato existe. A arte não representa o mundo como ele é, mas como poderia ser. Para isso, ela inova em termos de materiais – por exemplo, uma escultura hoje pode ser construída a partir da luz e não de materiais tradicionais como a madeira, a pedra ou o metal; ou uma obra "desenhada" com cortes sobre a tela, em vez da tinta. Inova em temas, inova em estilos e linguagens, cria novos códigos para ser fiel à sua função de evocar um sentimento de mundo.


"Roda de Bicicleta" (1913),
de Marcel Duchamp
Reprodução
A arte não tem a obrigação de explicar nada, não é um discurso lógico e, nesse sentido, não explica nada por conceitos. Ela nos faz sentir, por meio de uma obra concreta, uma possibilidade do mundo entrevista pelo artista. Ela nos traz a compreensão de certos aspectos do mundo.

Um produto para o entretenimento e diversão, ao contrário, é repetitivo, só confirma o que já sabemos, ajuda-nos a passar o tempo de uma forma agradável, sem que precisemos engajar nossa sensibilidade, nossos sentimentos ou nossa inteligência na sua interpretação. Ele reforça os valores da cultura em sentido amplo: sabemos de antemão que os maus serão punidos, os bons recompensados, a personagem principal não vai morrer no fim da história, e todos os problemas serão resolvidos a contento, a fim de não provocarem angústias e dúvidas a respeito da vida e do mundo. Esses produtos apaziguam, não criam polêmicas, não nos obrigam a mudar de atitude ou modo de ser e pensar. Eles são construídos respeitando e reafirmando os códigos da cultura dentro da qual são criados. Por isso mesmo, têm o poder de entreter e divertir.

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:: Cultura contemporânea


Cena do programa "Show do milhão",
entretenimento na TV
Foto: Divulgação
A cultura contemporânea, também chamada de pós-moderna, caracteriza-se pela flexibilização das fronteiras entre erudito e popular, tradição e novidade, cultura letrada e cultura oral, cultura regional e cultura global, cultura dominante e cultura dominada. Caracteriza-se também pela fragmentação entre múltiplas afiliações, preferências, papéis sociais, etnias, gêneros e assim por diante.

A cultura do livro, da leitura de um texto, que demanda um tempo de trabalho visando à compreensão das idéias do autor, um tempo emocional para entrar no universo aberto pela história e pela temática, vem sendo substituída pela cultura que se poderia chamar de audiovisual: em parte, uma cultura oral, passada de boca em boca, comentada em cada esquina, repetida por muitos; em parte, uma cultura visual, da imagem. Esse modo cultural contemporâneo é sustentado pelo entretenimento, pela publicidade, mas também pela moda, que oferece, com rapidez, aquilo que se poderia desejar sem demandar grandes esforços. Por exemplo, no videoclipe, o que importa é que nos entreguemos ao desfile de imagens e sons, às eventuais emoções que eles possam suscitar, sem precisar procurar um fio narrativo ou tentar estabelecer ligações de sentido entre letra, imagem e som.

A cultura do entretenimento, ao oferecer o mundo como espetáculo constante, a ser consumido e descartado a cada novo momento, propicia a falta de reflexão, a imitação de padrões às vezes inadequados às necessidades sociais do grupo ou pessoais, a confusão entre realidade e ficção. Como exemplo, podemos citar a eleição a cargos públicos de tantos profissionais do entretenimento, sejam eles cantores, atores de cinema, ou apresentadores de programas sensacionalistas de rádio ou de televisão, como o caso de Afanásio Jazadi (eleito deputado estadual por São Paulo em 1986) que se promoveu à custa de exibir o mundo do crime.


Reprodução
A publicidade também projeta, por meio de imagens e trilhas sonoras, aquilo que gostaríamos de ser, mesmo que não o sejamos. Sempre se pode usar o produto, em lugar da qualidade anunciada. E, nessa tarefa, a moda também ajuda a projetar a imagem que se faz de si mesmo ou que gostaríamos que os outros fizessem de nós. O que não se pode esquecer, entretanto, é que a imagem, apesar de mais concreta do que a palavra, é certamente mais ambígua, e seu sentido precisa ser interpretado com cuidado. A imagem se apresenta no espaço e pode ser percebida em um relance, em um instante. Entretanto, para que sua leitura seja mais completa e profunda, precisamos de tempo para analisá-la. Quais são os valores que a imagem projeta? Que elementos ali presentes compõem a mensagem? Como eles se articulam entre si, ou com os textos verbal e musical? O que dizem do contexto de produção? Como se ligam ao contexto de consumo?

A cultura contemporânea é plural, oferece inúmeras possibilidades de identificações diferentes, simultâneas ou não. Será ela, contudo, mais democrática? Ou será que só cria a ilusão de inclusão, de permissão de múltiplas escolhas? Devemos sempre nos lembrar que, para escolher livremente, precisamos conhecer as alternativas e o que elas significam em termos de direitos, deveres e conseqüências.

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:: Aprendizado cultural


Convivência com a arte
Foto: Karina Bacci,
MAM/SP
Uma vez que a cultura é uma construção de grupos humanos, anterior a cada um de nós, precisamos aprender os modos de nossa cultura. Esse aprendizado se inicia no momento em que nascemos, pois o próprio modo do parto é cultural. Aprendemos com quem toma conta de nós, com as roupas em que estamos vestidos, com os sons da língua materna e assim por diante. Esse aprendizado se dá de modo informal, dentro do ambiente em que vivemos, com todas as pessoas responsáveis por cuidar de nós. Aprendemos por imitação, por tentativa e erro, castigo e premiação. Aprendemos por meio das palavras, mas também por meio dos comportamentos e atitudes dos outros. A partir do momento em que a criança entra na escola, ela passa para o sistema formal de aprendizado: aprende as regras da língua padrão, Geografia, História, Ciências, Artes, Educação Física e também regras de convívio social entre seus pares (outras crianças), entre crianças e professores, funcionários, dirigentes. Esse convívio social, entretanto, não é parte do "conteúdo formal" de nenhuma disciplina. Continua sendo ensinado por meio do comportamento e das atitudes de todos os envolvidos.


Estudo da arte
Foto: Jonathan Nóbrega
Tudo isso diz respeito apenas à cultura de origem, ou seja, à cultura à qual a criança pertence. Ela conhece somente um modo de cultura, o seu, que se torna sua "segunda pele" e é encarada como o modo "normal", único mesmo, de fazer as coisas, de se comportar. Nesse sentido, a cultura é importante para o funcionamento do grupo, e o aprendizado cultural é indispensável para que cada indivíduo se adapte ao seu grupo. Entretanto, é de extrema importância que cada um também aprenda a contribuir para a sua cultura, criando idéias, objetos, ferramentas, colaborando no desenvolvimento de várias linguagens, enfim, mantendo sua cultura viva e adequada às necessidades do grupo.

Do mesmo modo, é preciso aprender a interpretar a arte, seja ela um filme, uma peça teatral, um espetáculo de música, dança, circo, artes visuais, performance, happening uma vez que a arte é um dos modos humanos de atribuir significados ao mundo.




Fazer artístico
Foto: Du Ribeiro
Aprende-se arte convivendo com obras de arte
, seja na escola, em museus, em casa, no cotidiano de cada um. A freqüentação, como é chamada essa convivência com as obras de arte, ajuda a construir um certo "vocabulário" de estilos, de artistas, épocas, linguagens, suportes. Aprende-se arte por meio do fazer artístico, explorando linguagens e materiais, o que nos faz compreender melhor as dificuldades e as soluções encontradas pelos artistas. A convivência com a arte nos mostra soluções variadas para cada um desses problemas.

Aprende-se arte, ainda, pelo estudo da história da arte e das linguagens artísticas, bem como pelo estudo da estética, isto é, dos diversos conceitos de valor em arte.

A cultura, portanto, é o que torna a vida humana possível no mundo. Ela é, ao mesmo tempo, um produto já elaborado pelas gerações que nos precederam, e um processo contínuo de adaptação dessa herança recebida a novos modos de vida, novos problemas, novas necessidades. E, nesse processo, a arte, por não ter utilidade prática imediata, é um campo privilegiado de experimentações, de crítica, até mesmo de denúncia de práticas sociais ultrapassadas. Por meio das obras de arte, é possível vislumbrar outros valores importantes para a vida humana.

sábado, 2 de março de 2013

Admilson Barbosa.

                                                     Admilson Barbosa. produções fotográficas

Dicas de fotografias...


Como funciona a tecnologia de estabilização de imagens em fotografias?
A tecnologia de estabilização de imagens permite que você tire fotos nítidas e livres de imperfeições por movimentos involuntários. O eventual tremor na hora do clique é minimizado por um sistema que emprega uma lente que se ajusta de acordo com a entrada de luz e a instabilidade do aparelho fotográfico.

Normalmente, a luz do ambiente é registrada diretamente pela lente da câmera. Contudo, a imperfeição do clique, por uma instabilidade do fotógrafo na hora da captura, pode resultar em uma imagem tremida. O sistema interno da câmera faz essa correção através de sensores giroscópios que detectam a vibração e ajustam a lente para compensar o tremor e corrigir a entrada de luz.

O sistema de estabilização de imagens é bastante útil para tirar fotografias de longa exposição. A tecnologia corrige as instabilidades em todas as direções e consegue discernir quais são os movimentos involuntários e quais são intencionais por parte do fotógrafo.

Admilson Barbosa Fotógrafo Profissional de Comunicação e Expressão.

  "Satisfação é trabalhar com respeito responsabilidade e segurança a sua imagem." ABFP Admilson Barbosa Fotógrafo Profissional de...