terça-feira, 24 de julho de 2012

Aristóteles Filósofo

Aristóteles

Biografia deste importante filósofo grego, filosofia grega, história do pensamento, principais obras, quatro causas
Introdução
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade.
Biografia e linha de pensamento filosófico
Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.
O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.
As Quatro Causas
Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na existência de algo:
- Causa material: daquilo que a coisa é feita como, por exemplo, o ferro.
- Causa formal: é a coisa em si como, por exemplo, uma faca de ferro.
- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.
- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne.

Pensamento de Aristóteles sobre a educação:
"A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces". Aristóteles (D.L. 5, 18).
Principais obras de Aristóteles:
- Ética e Nicômano
- Política
- Órganon
- Retórica das Paixões
- A poética clássica
- Metafísica
- De anima (Da alma)
- O homem de gênio e a melancolia
- Magna Moralia (Grande Moral)
- Ética a Eudemo
- Física
- Sobre o Céu
Frases de Aristóteles
"O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre."
"A principal qualidade do estilo é a clareza."
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."
"Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem."
"O verdadeiro sábio procura a ausência de dor, e não o prazer."

Giordano Bruno, Filósofo italiano

Filósofo italiano

Giordano Bruno

1548, Nola (Itália)
1600, Roma (Itália)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Giordano Bruno nasceu em Nola (perto de Nápoles), em 1548, e morreu em Roma, a 17 de fevereiro de 1600. Discípulo do filósofo Franscesco Patrizi, membro da Academia Florentina, ingressou na Ordem dos Pregadores aos 17 anos de idade, lá permanecendo por dez anos, chegando a ser ordenado sacerdote e a receber o grau de doutor em Teologia em 1575.

Acusado de heresia, Bruno abandonou a ordem e se refugiou no norte da Itália, onde passou a ensinar. Sempre perseguido, viaja pela Suíça (onde se converte ao calvinismo para abandoná-lo pouco depois), Inglaterra, França, Alemanha, voltando a Veneza em 1592.

Em Londres, dedicou-se a ensinar na Universidade de Oxford, onde ministrou aulas sobre a cosmologia de Nicolau Copérnico, atacando o sistema aristotélico. Depois de várias discussões, abandonou Oxford e rumou para a França, onde, em 1585, após um debate público no Colégio de Cambrai, foi ridicularizado, atacado fisicamente e, por fim, expulso do país.

Nos cinco anos seguintes viveu em inúmeras cidades - Marburgo, Mainz, Wittenberg, Praga, Helmstedt, Frankfurt e Zurique -, dedicando-se a escrever sobre cosmologia, física, magia e a arte da memória. Demonstrou, mesmo utilizando um método errado, que o Sol era maior que a Terra.

Já em Veneza, denunciado pelo nobre Giovanni Moncenigo, é novamente acusado de heresia e preso pelo Santo Ofício. Reconhece os seus erros e parece livrar-se da fogueira. Mas, a pedido do papa, as autoridades venezianas, depois de alguma hesitação, o entregam ao tribunal da Inquisição de Roma. Fica encarcerado durante sete anos, negando-se a abjurar suas doutrinas, das quais não se retrata. Foi queimado em 1600.

Deus e matéria: uma mesma substância

Segundo as palavras do próprio Bruno sobre suas leituras, ele ficara fascinado por Heráclito, Parmênides, Demócrito, Lucrécio e Plotino, entre os antigos; e, entre os modernos, pelo "onisciente" Raimundus Lullus, o "magnânimo" Nicolau Copérnico e o "divino" Nicolau Cusano (ou Nicolau de Cusa).

Bruno defende a infinitude do universo, como um conjunto dinâmico que se transforma continuamente, do inferior ao superior, e vice-versa, num movimento constante, por ser tudo uma só e mesma coisa, como manifestação da vida infinita e inesgotável. Como o universo, também Deus é infinito, sendo-lhe imanente e transcendente ao mesmo tempo, sem nenhuma contradição, pois os opostos acabam por coincidir no infinito.

Para Bruno, o universo é uma coisa viva, todo ele regido por uma mesma lei, sendo Deus a mônada das mônadas (espécies de átomos orgânicos e viventes), que compõem o organismo do mundo. Deus está presente por toda parte, como poder infinito, sabedoria e amor, cabendo aos homens adorar toda essa infinitude com entusiasmo, numa unidade das crenças religiosas, além de qualquer dogma positivo.

A metafísica de Bruno pode ser denominada de monista, pampsiquista e para-materialista, sendo que ele concebe Deus como alma e princípio ativo do mundo - e a matéria como princípio passivo. Deus e matéria nada mais são, portanto, do que dois aspectos da mesma substância.

Depois de um longo período de esquecimento, por cerca de dois séculos, Giordano Bruno foi redescoberto nos fins do século 18 e começo do 19, através do pensamento dos românticos alemães, não sendo pequena a dose de sua filosofia nas idéias de Goethe.

Admilson Barbosa Fotógrafo Profissional ABFP (Comunicação e Expressão)

  Admilson Barbosa Fotógrafo Profissional de Comunicação e Expressão. "A fotografia é a definição daquilo que era, e voltou a ser; é al...